segunda-feira, 19 de maio de 2008

Cancro no colo do útero


O cancro no útero é o mais comum, considerando os tumores do sistema reprodutor feminino, representando cerca de 6% de todos os cancros nas mulheres.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro no útero é inquestionavelmente, necessária porque cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento, bem como a diminuição da probabilidade de morte por cancro no útero.

O que é o Útero?

O útero é uma parte do sistema reprodutor da mulher. É um órgão oco, em forma de pêra, onde os bebés crescem. O útero encontra-se na pélvis, entre a bexiga e o recto.
A porção estreita e inferior do útero é o colo ou cérvix. A zona intermédia, mais larga, do útero, é o corpo. O topo, de forma abobadada, é o fundo. As Trompas de Falópio estendem-se de cada lado do topo do útero, até aos ovários.
A parede do útero tem duas camadas de tecido: uma camada interna, ou de revestimento, chamada endométrio, e uma camada muscular externa, o miométrio.
Em mulheres em idade fértil, ou seja, que possam engravidar, todos os meses a parede do útero aumenta de volume e torna-se mais espessa, como forma de se preparar para uma possível gravidez. Se a mulher não engravidar, esse espessamento "adicional" e sanguíneo flúi, para fora do organismo, através da vagina: menstruação ou período menstrual.




Liliana Gonçalves

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Tabaco

O que é o tabaco?

O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotina tabacos, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 A.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos-religiosos com objectivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa, por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera de perna, até então incurável.
No início, utilizado com fins curativos, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente, atingindo Ásia e África, no século XVII. No século seguinte, surgiu a moda de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França, Catarina de Médicis, o utilizava para aliviar suas enxaquecas.
No século XIX, iniciou-se o uso do charuto, através da Espanha atingindo toda a Europa, Estados Unidos e demais continentes, sendo utilizado para demonstração de ostentação. Por volta de 1840 a 1850, surgiram as primeiras descrições de homens e mulheres fumando cigarros, porém somente após a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) seu consumo apresentou uma grande expansão.
Seu uso espalhou-se por todo mundo a partir de meados do século XX, com ajuda de técnicas avançadas de publicidade e marketing, que se desenvolveram nesta época.


Efeitos do tabaco no cérebro:

Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos.
Os principais efeitos da nicotina no Sistema Nervoso Central são: elevação leve no humor (estimulação) e diminuição do apetite. A nicotina é considerada um estimulante leve, apesar de um grande número de fumantes relatarem que se sentem relaxados quando fumam. Essa sensação de relaxamento é provocada pela diminuição do tônus muscular.
Essa substância, quando usada ao longo do tempo, pode provocar o desenvolvimento de tolerância, ou seja, a pessoa tende a consumir um número cada vez maior de cigarros para sentir os mesmos efeitos que originalmente eram produzidos por doses menores.
Alguns fumantes, quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir fissura (desejo incontrolável por cigarro), irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, diurese, tontura, insónia e dor de cabeça. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, desaparecendo dentro de uma ou duas semanas.
A tolerância e a síndrome de abstinência são alguns dos sinais que caracterizam o quadro de dependência provocado pelo uso de tabaco.


Efeitos no resto do organismo:

A nicotina produz um pequeno aumento no batimento cardíaco, na pressão arterial, na frequência respiratória e na actividade motora.
Quando uma pessoa fuma um cigarro, a nicotina é imediatamente distribuída pelos tecidos. No sistema digestivo provoca queda da contracção do estômago, dificultando a digestão. Há um aumento da vasoconstrição e na força das contracções cardíacas.


Tabaco e gravidez:

Quando a mãe fuma durante a gravidez "o feto também fuma", recebendo as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. A nicotina provoca aumento do batimento cardíaco no feto, redução do peso do recém-nascido, menor estatura, além de alterações neurológicas importantes. O risco de, abortamento espontâneo, entre outras complicações durante a gravidez é maior nas gestantes que fumam.
Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebé também através do leite materno.





O que é INCA/Contapp?

O INCA (Instituto Nacional de Câncer) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelas acções de controlo do tabagismo e prevenção primária de câncer no Brasil, através da Coordenação Nacional de Controlo do Tabagismo e Prevenção Primária de Câncer (Contapp). Essas acções vão desde a comemoração de datas específicas, como Dia Mundial sem Tabaco, 31 de Maio e Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de Agosto, até a estruturação e realização de programas continuados para controlo do tabagismo e de outros factores de risco de câncer, em unidades de saúde, escolas e ambientes de trabalho.
Para isso, o INCA/Contapp, coordena uma rede de 27 coordenadores estaduais, capacita recursos humanos, desenvolve pesquisas, elabora livros didácticos sobre o tema, além de folhetos, cartazes e adesivos; presta assessoria técnica nos projectos de lei sobre tabagismo, que tramitam no Congresso Nacional; e participa de congressos de todas as áreas do conhecimento relacionadas ao tabagismo.

Liliana Gonçalves
Sara Mota

sábado, 10 de maio de 2008

Alergias

O que é uma alergia?

Uma alergia é uma resposta imunológica a uma determinada substância que se considera nociva para o próprio organismo, quando não o deveria ser. O nosso sistema imunológico possui uma memória prodigiosa, logo, assim que cataloga o inimigo, reage com rapidez a qualquer incursão que este realize, segregando anti-corpos específicos. Esta hipersensibilidade define a alergia.

Que tipos de alergias existem?

Catalogam-se três tipos de alergias: respiratórias, alimentares e dermatológicas, segundo o sistema do organismo que afectam. As alergias respiratórias são as mais comuns, incluindo a febre dos fenos ou renite alérgica sazonal, a renite alérgica perene e a asma. De qualquer forma, não se pode fazer uma divisão clara já que, por exemplo, um mesmo alimento pode estar na origem de um eczema ou dermatite atópica num bebé, e também provocar asma numa criança de 6 a 12 anos. Assim, as causas e os efeitos dos diferentes tipos de alergia estão muito interrelacionadas.
Quais são os sintomas mais comuns?

Na sua manifestação na pele: eczemas ou dermatite atópica (inflamação, rubor, ardor na boca e secura), edemas (inchaço por acumulação de água). Na sua manifestação a nível digestivo: vómitos, diarreia, dor abdominal, etc, e sobre o sistema respiratório: espirros, corrimento nasal, tosse e dificuldade respiratória.Alergia e intolerância são o mesmo?Não, mas podem confundir-se. Uma alergia é uma reacção anormal do nosso sistema imunitário ao que ele considera como um "alergeno". Uma intolerância é uma incapacidade do nosso organismo em absorver e metabolizar uma substância, sem a acção do sistema imunitário. Um exemplo clássico é o leite de vaca: pode-se ser alérgico a ele, especialmente às suas proteínas, ou pode-se ser intolerante, ou seja, não ter uma enzima que permite desdobrar um hidrato de carbono concreto, a lactose.

Liliana Gonçalves

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Tuberculose

Nestes dias, tem aparecido mais casos de Tuberculose. Vamos conhecer um pouco mais esta doença:
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882. Normalmente, associa-se o termo tuberculose com doença pulmonar. Na realidade, apesar de a tuberculose pulmonar ser a mais comum, ela pode afetar outros órgãos, como rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc. Apesar das inúmeras localizações possíveis da doença, em cerca de 90% dos casos, inicia-se pelos pulmões. Nos adultos, é mais comum a tuberculose pulmonar, contraída pelo sistema respiratório, diretamente (gotículas de escarro) ou pela poeira contaminada. Nas crianças, via de regra, a transmissão ocorre pela ingestão de leite de vaca contaminado, podendo aparecer a tuberculosa pulmonar, a renal, a óssea, na pele, etc. Sintomatologia O período de incubação varia de seis semanas até muitas décadas, dependendo das condições de saúde de cada indivíduo. Na tuberculose pulmonar, geralmente a primeira infecção por bacilos se estabelece sem apresentar sintomas ou com sintomas discretos, como perda do apetite, fadiga, irritação. Muitas vezes, os sintomas assemelham-se aos da gripe ou do resfriado comum. Podem surgir febre, tosse seca, sudorese noturna e emagrecimento. Em regra, as lesões da primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente através da absorção do processo inflamatório e da fibrose e calcificações das lesões. É comum encontrarem-se nódulos calcificados em adultos que nunca estiveram doentes: são resíduos de uma primeira infecção. Por outro lado, em alguns casos, a evolução origina conseqüências graves. Ocorre a reativação dos focos primários, caseificação progressiva (necrose do tecido) e cavernização, caracterizando a tuberculose crônica. Verifica-se a tendência à progressão dos nódulos da primeira infecção em particular naquelas pessoas que têm convivência com tuberculoses contagiantes. Profilaxia e Tratamento Na prevenção, principalmente em crianças recém-nascidas, usa-se a vacina BCG (bacilo de Calmet-Guérin). Evitar o convívio com tuberculoso contagiante e só consumir leite pasteurizado ou fervido adequadamente. Talvez a prevenção mais eficaz seja melhorar o padrão de vida da população, as condições de habitação, trabalho, alimentação, etc. Também é importante a descoberta de casos ocultos, através de radiografias (abreugrafia) e teste cutâneo (prova de tuberculina). O tratamento, ao menos em seu início, é feito num hospital especializado (sanatório). Usa-se um verdadeiro arsenal de antibióticos e, por vezes, métodos cirúrgicos.






















Liliana Gonçalves

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Stress



Não deixe que ele faça parte do seu dia-a-dia!!!

Conhecido como um dos males do século XX, o stress faz hoje parte do nosso dia-a-dia, afectando a população activa, nos quatro cantos do mundo.
O stress provoca um desequilíbrio entre o corpo e a mente, afectando os nossos mecanismos de defesa, podendo ser causado por questões pessoais, sociais, familiares e profissionais.
A probabilidade de virmos a sofrer de stress depende da nossa personalidade e do nosso estado físico.

Principais sintomas:





  • Trantornos no sono;

  • Dificuldades de concentração;

  • Diminuição do rendimento no trabalho;

  • Tiques musculares;

  • Ganho ou perda de peso;

  • Problemas gástricos;

  • Tensão nos ombros e no pescoço;

  • Sensação de cansaço...


Como evitar?




  • Pratique algumas técnicas de relaxamento;

  • Conviva com os amigos;

  • Ofereça mimos a si mesma;

  • Pratique uma actividade física;

  • Evite levar para casa problemas relaccionados com o trabalho.


Algumas técnicas de relaxamento:




  • Feche os olhos por alguns segundos, várias vezes ao dia;

  • Caminhe um pouco durante o dia ou antes de ir para casa;

  • Movimente os ombros para cima e para baixo de forma longa e lenta e estique as mãos ao mesmo tempo.
Liliana Gonçalves

Osteoporose


Mais vale prevenir que remediar!

A osteoporose afecta cada vez mais a população portuguesa, principalmente a feminina.
Caracteriza-se pela diminuição substancial da massa óssea, desenvolvendo ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade.
Esta doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas dolorosos até à ocorrência de uma fractura. Estas fracturas ocorrem na anca, na coluna e no pulso.


Como se diagnostica?

O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fractura. Também podem ser feitas avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.
Embora nenhuma medida seja suficiente para evitar o problema, a prática de exercício físico, uma dieta rica em cálcio (leite e derivados)ve a reposição hormonal do estrogénio em mulheres na menopausa podem ajudar a limitar essas lesões.
Uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afectados pela osteoporose.

Liliana Gonçalves

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Reanimação Cardio-respiratoria no adulto

I

Quando um adulto está a ter uma reanimação cardio-respiratória, a primeira coisa que devemos fazer é verificar e garantir as condições de segurança.
Se tiver consciente deve-se fazer uma avaliação continua e se necessário verificar o PLS.
Se não tiver consciente deve-se chamar por ajuda, sem abandonar a vitima e permeabilizar a via aérea.
II
Pesquisar sinais de circulação durante 10 segundos
Consciente:
existe respiração espontânea e PLS (Posição Lateral Segurança) e continuar a avaliação.
Não Consciente:
existe somente paragem ventilatória;
pedir ajuda diferenciada;
efectuar 10 insuflações por minuto;
reavaliar sinais de circulação ao fim de cada minuto

III

Pesquisar sinais de circulação durante 10 segundos:
se não existir sinais de circulação*
pedir ajuda diferenciada
efectuar 30 compressões torácicas seguidas de 2 insuflações.

*se a reavaliação de sinais de circulação ao fim de cada minuto, não der, quer dizer que não vai existir sinais de circulação.

Liliana Gonçalves

Sara Mota